A Importância da Higienização e Assepsia no Chopp
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A Importância da Higienização e Assepsia no Chopp

O mestre cervejeiro dedica anos de trabalho e foco para chegar à perfeição da sua receita, buscando oferecer uma experiência única em cada copo. Porém, toda essa dedicação pode ser rapidamente comprometida por descuidos no processo de servir o chopp. Em segundos, um chopp cuidadosamente preparado pode sofrer contaminação dentro da chopeira, prejudicando significativamente sabor, aroma e aparência. Por essa razão, manter a limpeza e higienização regular das chopeiras não é apenas uma prática recomendável, mas uma necessidade indispensável.

Cervejarias e profissionais experientes reconhecem o impacto direto que a higienização tem sobre o produto final, sua reputação no mercado e as vendas. Por isso, adotam e exigem procedimentos detalhados e rigorosos, incluindo cronogramas específicos de limpeza das linhas e dos tanques de armazenamento, além de realizar auditorias regulares junto a distribuidores e revendedores autorizados.

Contaminantes Mais Comuns na Chopeira:

1. Bactérias

    As bactérias geralmente surgem pelo manuseio inadequado das partes internas da chopeira. Mesmo que a maioria dessas bactérias não ofereça riscos diretos à saúde humana, o impacto negativo sobre o chopp é evidente. A presença bacteriana se manifesta pela turbidez, perda do frescor e sabor desagradável, que pode lembrar vinagre ou ovos estragados.

    2. Fungos (Leveduras, Bolores e Mofo)

    Pequenas quantidades de leveduras já podem estar naturalmente presentes devido ao processo de fermentação. Contudo, bolores e mofos geralmente aparecem devido à exposição a ambientes úmidos e pouco ventilados, principalmente nas áreas externas da chopeira como torneiras, mangueiras e conexões. Podem ser identificados por manchas de diversas cores, como branco, cinza, marrom ou preto.

    3. Beerstone (Pedra de Cerveja)

    Os minerais como cálcio e magnésio, presentes nos ingredientes utilizados na produção do chopp, reagem com ácidos oxálicos e sais provenientes do lúpulo e da cevada, criando a “pedra de cerveja”. Esses resíduos se acumulam ao longo do tempo e são intensificados pela temperatura fria das chopeiras, causando depósitos sólidos que amarelam as mangueiras e superfícies internas, podendo inclusive formar flocos acinzentados ou marrons.

    Como Funciona a Higienização da Chopeira?

    A assepsia das chopeiras envolve um processo completo e eficiente que limpa profundamente as tubulações por onde o chopp passa, do barril até o copo. Esse processo é realizado com um equipamento específico que recircula soluções alcalinas ou ácidas:

    • Soluções alcalinas (cáusticas): eliminam eficientemente proteínas, carboidratos, resinas do lúpulo, biofilmes, fungos, bactérias e leveduras.
    • Soluções ácidas: especializadas na remoção de depósitos minerais, como a pedra de cerveja.

    Frequência Ideal para Higienização

    Para assegurar a máxima qualidade do chopp, recomenda-se realizar a limpeza completa da chopeira a cada quinze dias. Caso isso não seja possível, algumas medidas extras podem minimizar riscos e prolongar os benefícios de uma única limpeza mensal:

    • Acompanhar continuamente a qualidade do chopp quanto ao sabor, aroma, espuma e cor.
    • Evitar rigorosamente qualquer contato manual com partes internas, especialmente a ponta da torneira e o acoplador de barril.
    • Nunca permitir que o chopp permaneça parado no equipamento desligado ou sem uso por períodos prolongados. Realizar a purga com água limpa seguida de secagem com CO₂ após cada uso.

    Garantir uma higienização cuidadosa é a melhor forma de preservar toda a dedicação do mestre cervejeiro, garantindo que cada copo servido seja sempre uma experiência excepcional.

    A Importância do Suporte
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    A Importância do Suporte

    O colapso de um suporte de ar condicionado, além do risco de acidente fatal, causa estrago em toda a instalação e ainda pode resultar em perda total da unidade externa. Este incomodo só pode ser evitado durante a instalação de ar condicionado split, se for utilizado o material correto para suportação da unidade externa nas condições especificas do ambiente.

    Os materiais mais utilizados para suporte são: aço carbono pintado, plástico, alumínio, fibra de vidro e aço inoxidável.

    Aço Carbono Pintado

    Os suportes feitos em aço são os mais comuns, possuem boa resistência mecânica, baixo custo e são pesados. Este suporte é suscetível a corrosão, tendo como proteção apenas a pintura externa, que deve ser de epóxi e estar em boas condições. Os suportes em aço são recomendados em locais secos, abrigados da chuva, umidade e maresia. Precisam ser inspecionados com regularidade e eventualmente são substituídos.

    Plástico

    Os suportes de plástico são leves, possuem capacidade de carga reduzida e são os mais baratos. O plástico é suscetível a degradação por raios solares, devido a radiação ultravioleta, tornando-se quebradiço e esbranquiçado. Os suportes de plásticos são recomendados em locais úmidos, desde que protegidos da exposição solar direta. Assim como os suportes de aço, os suportes de plástico também precisam ser inspecionados com regularidade e eventualmente são substituídos.

    Fibra de Vidro

    Suportes em fibra de vidro possuem características superiores ao de plástico, possuindo resistência maior a raios solares e custando o dobro do preço. A fibra de vidro é imune a corrosão. Possui vida útil superior quando comparado aos suportes de plástico e aço, mas são mais caros. Podem ser utilizados até o fim da vida útil da unidade.

    Alumínio

    Os suportes em alumínio são leves e possuem boa resistência a corrosão. Custam mais caro que os suportes de fibra de vidro, sendo imunes a ação de raios solares. Possuem uma vida útil superior ao aço, plástico e fibra de vidro, podendo ser reutilizados ao fim da vida útil da unidade.

    Aço Inoxidável

    Os suportes em aço inoxidável são pesados e possuem custo elevado. Podem ser utilizados em qualquer condição externa e são recomendados em instalações definitivas de difícil acesso em alturas elevadas. Para evitar a corrosão galvânica, somente parafusos, porcas e arruelas de aço inox devem ser utilizadas. Não precisam ser substituídos e podem ser reutilizados em outras instalações.

    Comparativo

    Na tabela abaixo é feito um comparativo entre os materiais:

    Materiais Corrosão Exposição Solar Vida Útil Custo
    Aço Baixa Resistência Inune 1 a 3 anos $
    Plastico Imune Baixa Resistência 1 a 3 anos $
    Fibra de Vidro Imune Média Resistência 2 a 5 anos $$
    Alumínio Média Resistência Imune Mais de 5 anos $$$
    Aço Inox Alta Resistência Imune Mais de 10 anos $$$$$
    NBR 5858 Calculo Simplificado de Carga Térmica
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    NBR 5858 Calculo Simplificado de Carga Térmica

    A UltraService apresenta com exclusividade o Calculo Simplificado de Carga Térmica em formato calculadora para ser preenchido online, seguindo a norma brasileira NBR 5858-1983. A obtenção dos valores e a interpretação dos resultados devem ser feitos por profissional qualificado e capacitado, sendo deste a inteira responsabilidade.

    O mapa alternativo ao Anexo B de Fator Geográfico pode ser baixado aqui: Mapa de Fator Geografico UltraService

    Página 10 da NBR 5858-1983:

    7.1 Formulário – Instruções

    7.1.1. Este formulário é utilizado para estimar a carga térmica de conforto nas instalações de condicionadores de ar, que não requeiram condições especificas de temperatura e umidade, tais como salas de estar, dormitório, escritórios ou restaurantes.

    7.1.2 Os seus fatores são baseados nas temperaturas externas de bulbo seco 38°C e bulbo úmido 34°C. O formulário pode ser usado nas diversas localidades do território nacional, aplicando-se o coeficiente de correção para o local em particular, obtido no mapa (Anexo B).

    7.1.3 Na utilização do formulário, recomenda-se preparar um croqui do ambiente a ser condicionado, mostrando as dimensões do ambiente, janelas, portas e outros elementos que possam influir na carga térmica, indicando ainda a direção norte-sul.

    Onde Instalar a Unidade Interna?
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    Onde Instalar a Unidade Interna?

    A unidade interna, conhecida também como evaporadora, é a parte do ar condicionado split que ficará instalada dentro do ambiente que se deseja climatizar. Escolher o local ideal para instalação é fundamental para um bom desempenho da unidade. Veja abaixo alguns critérios essenciais para uma boa instalação:

    Posicionamento

    O local escolhido deverá estar o mais alinhado possível em relação ao centro da sala, deste modo ocorrerá um distribuição mais uniforme do fluxo de ar, evitando assim a presença de partes quentes e frias no mesmo ambiente. O fluxo de ar das entradas e saídas devem estar livre, sem obstruções. Não instalar em locais que possam ter poeiras, gases inflamáveis e vapores d’água.

    A altura recomenda da evaporadora é sempre acima de 2 metros. A unidade deverá ficar nivelada usando como referencia um nível de bolha.

    Durante o tempo de uso do ar condicionado, poderá ocorrer a qualquer momento um eventual gotejamento devido a condensação de água. Então é recomendável que o espaço logo abaixo da evaporadora esteja desocupado, isto é, sem qualquer mobilia ou aparelhos eletrônicos.

    Antes de furar a parede, levar em consideração a presença infraestrutura já presente embutidas em alvenaria como: canos d’água e conduítes elétricos.

    Infraestrutura

    É obrigatório pela norma NBR 5410 a presença de uma tomada de uso especifica, conhecida como TUE, para ligação do ar condicionado. Essa tomada deverá estar ligada a um circuito elétrico exclusivo com seu próprio disjuntor, dimensionado especialmente para atender a carga do ar condicionado.

    A unidade precisa de um ponto de drenagem próximo para que a água de condensado possa ser descartada. Para evitar odores, não é recomendável a ligação direta a tubulação de esgoto.

    Não se esqueça do seu CFTV
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    Não se esqueça do seu CFTV

    Alguns clientes se esquecem de seus sistemas de CFTV, vindo a descobrir tarde de mais que alguma câmera ou o próprio gravador não estava funcionando corretamente. Geralmente esta situação é descoberta no momento de maior necessidade da gravação. A melhor solução contra surpresas é a manutenção preventiva, realizada no mínimo uma vez por ano.

    Disco Rígido

    O disco rígido é um dispositivo eletromecânico, sendo afetado pela temperatura, vibração e flutuações na tensão de alimentação. Temperaturas acima de 40ºC e o uso de HDs “comuns” em aplicações de CFTV são o fator mais significativo para uma falha precoce. Para saber mais, leia nosso artigo: A Importância do HD em CFTV.

    Condições Ambientais

    As câmeras expostas em área externa podem sofrer danos pela exposição solar ou umidade. Selos, parafusos e prensa cabos frouxos podem permitir a entrada de água no involucro da câmera. A incidência de raios ultravioleta degradam a pintura e as peças compostas por plástico. Poluição e partículas associadas a água da chuva podem vir a sujar a lente da câmeras, reduzindo a qualidade geral da imagem.

    Fonte de Alimentação

    As câmeras normalmente utilizadas possuem uma tensão de alimentação na ordem de 12V ou 24V, sendo que a tipicamente a tolerância máxima é de ±10% do valor nominal. Flutuações de tensão para cima causam um aumento na geração de calor nos circuitos, reduzindo a vida útil. Já as flutuações para baixo resultam em uma imagem de qualidade inferior, aumento da corrente e possibilidade da câmera vir a se desligar durante a noite por causa dos uso da iluminação infravermelho.

    Nobreaks e UPS

    As fontes de alimentação ininterrupta devem ser testadas regularmente. As baterias com o tempo perdem sua capacidade de carga, resultando em uma redução da autonomia do sistema. Em caso de falha, há a possibilidade de aquecimento, fogo, fumaça e/ou vazamento de eletrólito. Durante a substituição, não é recomendável misturar baterias novas com velhas.

     

    Alarme Monitorado ou Convencional?
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    Alarme Monitorado ou Convencional?

    O alarme antifurto tem como objetivo prevenir ou inibir que pessoas não autorizadas entrem em determinada área e horário. É composto pelos seguintes componentes: central de alarme, sensor de presença, sirene, botão de pânico e bateria. O alarme monitorado e o convencional possuem os mesmos componentes, tendo como diferença a tratativa após o disparo.
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    Convencional

    No método convencional o alarme, quando disparado, está programado para discar até 6 números telefônicos previamente escolhidos pelo cliente. É recomendável que além do número celular do cliente, deve-se discar também os números telefônicos de parentes e amigos de confiança. Deixar claro que devem retornar a ligação para perguntar sobre as causas do disparo, tomando providencias caso necessário.[/column]

    Monitorado

    O conceito de monitoramento eletrônico é o envio de um sinal, por linha telefônica ou rede de celular, a uma empresa de monitoramento 24 horas quando ocorrer o disparo do alarme. A empresa irá ligar para o telefone do cliente e poderá ir presencialmente ao local para verificar a situação, podendo assim chamar a polícia se confirmada a invasão.
    Como desvantagem desta solução, o cliente deverá contratar uma empresa de monitoramento que cobrará um valor mensal pela manutenção do serviço.

    O que é CFTV?
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    O que é CFTV?

    É uma sigla que significa: Circuito Fechado de Televisão, também conhecido como CCTV do inglês: Closed-Circuit Televison. É o uso de câmeras para transmitir e gravar vídeo de um local específico com exibição restrita a alguns monitores. Diferente da televisão aberta pública, a transmissão do CFTV é privativa e limitada a pessoas autorizadas, por isto o nome Circuito Fechado.

    Este sistema é aplicado para vigilância em áreas que precisem de monitoramento constante, sendo de grande auxílio na prevenção e controle da segurança patrimonial e pessoal. Entre as diversas aplicações, as principais são:

    • Prevenção da criminalidade
    • Monitoramento de estacionamentos
    • Detecção de movimento e presença humana
    • Auxílio aos sistemas de alarme antifurto
    • Gravação de unidades industriais e plantas de processo

    Câmeras Analógicas

    No Brasil o tipo de câmera predominante é a analógica. O sinal é transmitido por cabo coaxial blindado. O sistema de cores empregado é tanto o NTSC quanto PAL. As diferenças entre eles são:

    Comparativo NTSC PAL
    Abreviação National Television System Committee Phase Alternation by Line
    Linhas 525 625
    Quadros por Segundo 30 25
    Resolução Máxima 640 x 480 768 x 576

    O sistema de cores PAL possui mais linhas e melhor estabilidade de cores, resultando em uma imagem superior. O NTSC tem como única vantagem possuir mais quadros por segundo. A UltraService recomenda o sistema PAL para câmeras analógicas.

    Câmera IP

    A sigla IP vem do inglês: Internet Protocol. É um tipo digital de câmera capaz de receber e transmitir dados por rede local de computadores (LAN) ou pela internet (WAN). O sinal é transmitido por par traçado utilizando cabo UTP ou STP quando se necessita de blindagem. A qualidade da imagem é superior às analógicas, sendo 720p (HD) a qualidade mínima do sensor. Há no mercado dois protocolos, ONVIF do inglês: Open Network Video Interface Forum e PSIA do inglês: Physical Security Interoperability Alliance. No Brasil e no Mundo o ONVIF é o protocolo mais utilizado.

    O que é Condensadora e Evaporadora?
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    O que é Condensadora e Evaporadora?

    Os aparelhos de ar-condicionado tipo split têm se tornado cada vez mais populares em residências e estabelecimentos comerciais. Caracterizado por sua configuração em duas unidades principais – a condensadora e a evaporadora – este tipo de ar-condicionado se diferencia de maneira significativa dos modelos de janela tradicionais.

    Por que os Splits São Tão Populares?

    Diferente dos tradicionais ar-condicionados de janela, que concentram todas as suas funções em uma única unidade, os splits foram desenvolvidos em um design modular. Essa característica traz várias vantagens:

    1. Menor Ruído: Como a unidade condensadora (responsável pela maior parte do ruído) é instalada externamente, os splits são muito mais silenciosos.
    2. Flexibilidade de Instalação: Sem a necessidade de grandes alterações estruturais ou de quebrar paredes.
    3. Eficiência Energética: Geralmente, possuem melhor eficiência energética, o que pode resultar em economia na conta de eletricidade.
    4. Manutenção Simples: A facilidade na troca de filtros e no acesso para limpeza também é um ponto a seu favor.

    O Funcionamento do Ar Condicionado

    Ao invés de “criar” frio, o que os aparelhos de ar condicionado fazem é transferir calor de um ambiente para outro. Esse processo ocorre através do ciclo frigorígeno, no qual um fluido refrigerante circula entre os trocadores de calor, absorvendo e liberando calor. Esta operação resulta em uma região resfriada (interior) e outra aquecida (exterior).

    Detalhando as Unidades

    • Condensadora (Unidade Externa): Localizada fora do ambiente climatizado, é composta por elementos como o compressor, o trocador de calor e o ventilador. Ela é responsável por liberar o calor absorvido do ambiente interno para o ambiente externo. O fluido refrigerante, que se encontra em estado gasoso e de baixa pressão, é comprimido elevando sua temperatura. Após ser comprimido, ele é resfriado, condensando e transformando-se em líquido. Esse fluido, agora em estado líquido e alta pressão, é encaminhado à unidade interna.

    Saiba mais sobre os cuidados na instalação da condensadora em: Onde Instalar a Unidade Externa.

    • Evaporadora (Unidade Interna): Posicionada dentro do ambiente a ser climatizado, conta com componentes como válvula de expansão, trocador de calor, ventilador e outros. Aqui, o fluido refrigerante líquido expande, reduzindo sua pressão e evaporando ao absorver o calor do ambiente. Esse gás é então enviado de volta à unidade externa para reiniciar o ciclo.

    Saiba mais a respeito dos cuidados na instalação da evaporadora em: Onde Instalar a Unidade Interna.

    Conclusão

    O avanço tecnológico e as demandas por soluções mais eficientes e práticas de climatização deram espaço ao crescimento dos sistemas de ar condicionado split. Investir nesses modelos significa optar por uma solução de climatização moderna, eficiente e versátil. É importante, contudo, contar com profissionais qualificados para instalação e manutenção, garantindo o desempenho e a longevidade do sistema.

    A Importância do HD em CFTV
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    A Importância do HD em CFTV

    O disco rígido, conhecido também como HD, do inglês Hard Drive, é o componente mais critico do sistema de CFTV. A seleção de um HD depende de uma série de considerações cruciais, inclusive o tipo de carga de trabalho, os requisitos de capacidade, as necessidades de desempenho e as preocupações com a confiabilidade. No caso de aplicações de vídeo e vigilância, essas considerações são especialmente importantes para assegurar o alto desempenho e a durabilidade do sistema.

    Carga de Trabalho e Confiabilidade

    Os HDs comuns usados em computadores são projetados para operação de 8 horas por dia e 6 dias por semana. Diferente de um sistema de CFTV que trabalha continuamente, gravando 24 horas por dia e 7 dias por semana. O uso destes HDs comuns em DVR/NVR resultam em uma redução da vida útil com aumento da probabilidade de falha. A falha resultará em perda de toda a gravação já realizada e irá incapacitar o DVR/NVR que não poderá gravar mais nada.

    Capacidade de Gravação

    O sistema de CFTV irá sobrescrever os dados do HD quando o mesmo ficar cheio. Dependendo da quantidade de câmeras e sua qualidade de imagem, a gravação poderá durar meses, semanas ou apenas algumas horas.

    Marcas Recomendadas

    O mercado dispõe de HDs especiais para uso em CFTV, entre eles podemos citar:

    • Western Digital Purple
    • Seagate Surveillance
    • HGST CinemaStar
    Os Problemas das Velhas Instalações Elétricas
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    Os Problemas das Velhas Instalações Elétricas

    Muitas residências antigas possuem instalações elétricas que não acompanham as evoluções tecnológicas e normativas atuais, representando riscos significativos para os moradores. Instalações elétricas inadequadas ou antigas aumentam o perigo de incêndios, curtos-circuitos e choques elétricos. Por isso, é essencial entender as principais deficiências dessas instalações e como modernizá-las de acordo com as normas brasileiras.

    Dispositivo DR (Diferencial-Residual)

    O dispositivo DR, abreviação de “dispositivo de proteção a corrente diferencial-residual”, é fundamental para garantir a segurança pessoal contra choques elétricos e proteção contra fugas de corrente. Conforme o item 5.1.3.2.2 da norma ABNT NBR 5410:2004, a instalação do DR é obrigatória desde 1997 para garantir a proteção adequada em instalações elétricas residenciais, evitando riscos potenciais que instalações antigas normalmente não previnem.

    Disjuntor, Fusível e Dimensionamento de Circuitos

    Muitas instalações elétricas antigas utilizam fusíveis, que são inadequados em relação à segurança e praticidade. Atualmente, os disjuntores são recomendados, pois protegem os circuitos elétricos contra sobrecargas e curtos-circuitos, além de serem mais fáceis e seguros de manipular. A correta dimensionamento dos disjuntores e dos cabos condutores é essencial para evitar superaquecimentos e garantir um desempenho eficiente e seguro.

    Aterramento e Fuga a Terra

    Instalações antigas frequentemente carecem de um sistema eficiente de aterramento, o que é fundamental para descarregar a energia elétrica excedente com segurança. Sem um sistema adequado, pode ocorrer fuga de corrente, aumentando o risco de choque elétrico e danos aos equipamentos. Um bom aterramento minimiza significativamente esses riscos, garantindo maior segurança aos usuários.

    SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas)

    Muitas residências antigas não dispõem do SPDA, sistema essencial para proteção contra raios e descargas atmosféricas. Esse sistema protege tanto a estrutura quanto os equipamentos eletrônicos dentro da residência, prevenindo incêndios e danos severos em caso de tempestades elétricas. É recomendável uma atualização das instalações para incluir esse importante dispositivo de segurança.

    Padrão de Tomadas e Norma NBR 5410

    O padrão atual de tomadas brasileiras foi estabelecido pela NBR 14136, substituindo padrões antigos e despadronizados. O uso de tomadas antigas pode levar a sobrecargas e conexões inadequadas, aumentando o risco de curtos-circuitos e acidentes. Adaptar as tomadas ao padrão moderno é fundamental para manter a segurança, atendendo às normas técnicas vigentes.

    Isolação dos Condutores

    A isolação deteriorada dos condutores é comum em instalações antigas, causando riscos de curtos-circuitos, fugas de corrente e incêndios. A utilização de condutores com isolamento adequado e compatível com as normas atuais, como especificado na NBR 5410, é essencial para garantir segurança e eficiência.

    Economia de Energia

    Modernizar as instalações elétricas antigas não traz apenas segurança, mas também economia de energia significativa. Instalações antigas frequentemente apresentam perdas por aquecimento excessivo ou conexões inadequadas. Com uma instalação elétrica renovada e dimensionada corretamente, é possível reduzir o consumo de energia elétrica e, consequentemente, diminuir os custos na conta mensal.

    Conclusão

    As velhas instalações elétricas residenciais apresentam diversos riscos e ineficiências que podem ser facilmente solucionados com uma atualização adequada e conforme as normas técnicas brasileiras. Investir na modernização das instalações elétricas é investir em segurança, economia e tranquilidade.